Garçom
Dessa mesa de bar todos saem e não se recordam
De quem um dia deu vexame
De quem um dia se sentiu exposto.
Hoje vamos brindar
Todo esse ego, toda essa segurança
Desce duas taças por favor
Convidei também minha insignificância.
Garçom, desse balcão apenas levo as doses
E o efeito.
Que o taxista vai aturar o chororô, de alguém que um dia parecia imune.
Aqui vou me debruçar.
Vamos celebrar a nossa estupidez!
Vamos tentar não correr o risco de acontecer tudo outra vez.
Às vezes o vazio não dói, porém encomoda.
Quem entra de hóspede e sai acabando com o patrimônio
O que há são alguns sintomas de desânimo, desapego e apego.
Enquanto tudo parece estar no final, tudo está apenas no começo.
E cabe a cada um definir seu apreço.
Pelo que foi, o que é e o que será.
Aqui dessa mesa, ou desse balcão
Você já escutou diversos casos
De marmanjos que sofreram por paixão.
Mas uma coisa eu te digo, garçom.
Depois que a ilusão acaba e depois que a solidão vêm.
Não é fácil ficar sem aquele alguém.
(Diogo Frank, 30 de Dezembro de 2014)
Bacana o Poema e também o blog. Parabéns meu caro e sucesso!
ResponderExcluirMuito obrigado e sucesso pra nós! ;D
ExcluirVolte sempre!
Até.
gostei bastante do poema , serio , sucesso ai @
ResponderExcluirmahmourao.blogspot.com
Que bom que gostou, Mari! Sucesso pra nós!
ExcluirBeijos e não deixe de acompanhar!
E aí!!
ResponderExcluirCara curti muito seu poema ^^ Já pensou em publicá-los??
Abraços!!
http://enjoythelittllethingss.blogspot.com.br/
Fala Guilherme!
ExcluirQue bom ^^. A publicação é um dos meus sonhos, você ainda vai ter um livro meu haha
Abraços!