Ana ria enquanto olhava o céu escuro
Era a tarde de uma segunda-feira cinza.
Mais um dia em que as pessoas se recolhiam
E que os moradores da rua sentiam frio.
Eu me deitei - encolhido -, num sofá
Enquanto as janelas batiam
E as primeiras gotas de chuva estralavam nas telhas.
Era mais uma segunda-feira cinzenta.
O que nos restava fazer
Era nos guardar dentro daqueles cômodos
O que não é nada fácil
Quando a sua vontade é de cruzar o quarteirão.
Eu costumava correr pra cama de meus pais
Quando ouvia os trovões.
Mas dessa vez não há resposta de minh'alma
E sou obrigado a resguarda-me dentro do meu corpo.
Que é frágil.
Que é delicado.
E se por alguma razão
Eu quiser voltar atrás,
a única companhia que vou ter
será a minha
e de Ana.
Gostei.
ResponderExcluir:D
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Oi Nathalie!
ExcluirQue bom que gostou!
Obrigado e volte sempre!